Segundo definição do dicionário Michaelis, "chato", além de ser um piolho degradante que habita regiões pubianas de pessoas sujas, é um sujeito importuno, incoveniente ou, melhor ainda, maçador.
O pensador uruguaio Eduardo Galeano está em visita ao Brasil, país que adora bajular pessoas que não merecem e o fazem simplesmente por terem ouvido falar que determinada pessoa deve ser bajulada.
Galeano é um chato. Ouvi-lo ou vê-lo é maçante, aborrece qualquer um que tenha menos de um contêiner de paciência disponível. Em sua visita ao Brasil, Galeano pulula-se, está em todos os programas, até e principalmente nos esportivos, muitas vezes no intervalo de suas entrevistas vemos anúncios de outros programas também com a enriquecedora participação do velho ripi latino-americano.
Galeano é o típico esquerdista oportunista. Assim como nossa geração de esquerdistas que querem grana do governo por supostos danos causados pela repressão militar, Ziraldo é um, por exemplo, a esquerda sul-americana batalha para seguir aparecendo, sendo vista e lucrando.
Galeano tem um intenso "quê" de Paulo Coelho, isso é notório. Suas frases soltas e admiração que causa nos demais é comparável ao que o Mago brasileiro representa. Frases soltas, vazias ou com a profundidade de uma poça d´água fazem olhos brilharem. Hoje foi deveras patético. Antes de terminar o programa esportivo no Sportv em que el brujo uruguaio participou, inquirido a dar suas considerações finais ele disse EXATAMENTE a mesma baboseira que havia dito em uma entrevista dada à TVE na semana passada, falou que, quando criança, pensava que tudo que se perdia na Terra ia para a Lua, inclusive ilusões perdidas, sonhos, paz...blá, blá, blá. Aí complementa: o Homem foi à Lua e isso tudo não estava lá, fiquei decepcionado, onde, então, estarão essas coisas?
Nem preciso destacar as caras abismadas com tanta sabedoria dos demais imbecis presentes, imbecis esses que devem estar até agora maravilhados e embasbacados com "o Universo está contido em um grão de areia" do Mago tupiniquim.
Galeano é o típico picareta castelhano, representa bem aquelas personagens caricatas dos vizinhos do sul da América. Ele é esperto e sabe que ainda há lugar e dinheiro destinado a pessoas como ele. Não se cansa em lançar teorias de conspiração furadas, defender Venezuela, Bolívia e Cuba, nada mais clichê na vida de um filósofo esquerdista vazio e ultrapassado.
Além de tudo, usa o futebol como seu mimo, diz ser o futebol um espaço em que as raças são iguais, mais uma vez, blá, blá, blá...um clichê em cima do outro. Usa também o futebol para alfinetar o primeiro mundo e resgatar valores do mundo indígena sul-americano, como destacar uma vitória da seleção peruana contra a austríaca em pleno período de guerra mundial. Para completar, em mais uma de suas tantas alfinetadas nos ingleses, diz ser a China a inventora do futebol; segundo Galeano, a Inglaterra apenas adaptou as regras. Ok, chutavam-se pedras e cabeças de inimigos antes de Cristo em uma China que nem se chamava China e isso é futebol. Ademais, a China já é uma grande potência capitalista, já pode deixar de ser defendida pelos esquerdistas oportunistas de plantão. Completando sua série de declarações "românticas", Galeano diz que o importante no futebol não é ganhar, senão a arte...
Enfim, resta esperar, ver quando Galeano vai embora com sua série de clichês que, além de deixar a sensação de déja-vu no ar nada mais fazem.
Espero que Eduardo Galeano vá parar no raio que o parta ou na Lua atrás de suas ilusões perdidas e de mais alguns dólares na sua conta bancária nas Ilhas Canárias.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
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