Semana passada estive presente em mais uma celebração de aniversário que continha, entre os convidados, uma grande maioria de trintonas. A grande diferença entre essa festa e as outras várias em que fui é que, dessa vez, a maioria das mulheres presentes era casada, algumas até com filhos, outra grávida.
Que diferença! Nunca tive uma confirmação de minhas ideias na prática tão rápida! Sem venerações ao passado, sem frenesi, sem sensação de cri-cri na perseguida, sem cantos em coro de hinos dos anos dourados de suas vidas, sem olhares de víbora para homens solteiros do recinto, sem fêmeas bêbadas, enfim, a confirmação de que a melhor coisa que pode passar na vida de uma mulher é o homem.
Todas conversavam calmamente sobre filhos, fraldas, trabalho, outra mostrava fotos de seus exames pré-natais, outra não pôde ir por ter um bebê em casa, enfim, a civilização, o assentamento da mulher em seu lugar. Soma-se isso o afastamento dos possíveis e temíveis amigos homossexuais, sempre compelindo as mulheres a unirem-se a vida promíscua deles. A presença constante e intimidatória do marido na vida dessas mulheres é uma ameaça a presença dessas más influências que tendem a desaparecer imediatamente.
A mulher que se casa (ou se junta, não sejamos tão caretas) antes dos 30, tem uma vida muito mais feliz. Deve, entretanto, não deixar-se cair nas armadilhas das serpentes SF´s (para quem não sabe o que significa a sigla, “sexually frustrated” by Ian) que, constantemente, tentam persuadi-las e manipulá-las tentando levar essas mulheres realizadas ao encontro de suas vidas miseráveis que tem como maior característica e comprovação do que digo a depressão regada a chocolates do domingo à noite. Não caiam em artifícios como:
1) Desde que te casaste tu não és mais a mesma!
2) Tu tens que deixar teu filho com teu marido e sair com a gente, ir dançar, beber, buscar machos!
3) Cansada? Pára! Desde que o fulano nasceu, tu sempre estás cansada!
Vou ficar só nesses três, tendo em vista que eles exemplificar os três principais pontos atacados pelas perigosas SF´s: maridos das amigas, filhos, cansaço natural por cuidar um bebê.
Ou seja, mulher de trinta casada, não deixe que elas, as que chegam a uma casa solitária e ficam vendo novelas e programas de fofocas, ataquem seus maridos e filhos. Não esqueçam que a inveja está sempre batendo a porta e, pata terminar, nada mais infeliz que lamentar que domingo de noite não tem novela.
terça-feira, 5 de maio de 2009
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