Inglaterra 1x0 Eslovênia: finalmente apareceu um pouco do futebol que se espera de uma seleção como a Inglaterra. A partida não foi excelente, mas, pelo menos, o time inglês conseguiu mostrar alguma coisa. Houve uma evolução de atitude, parece que os jogadores tiveram que chegar até o limite para encarar a primeira fase com mais vontade e seriedade. O primeiro tempo foi bom, a Inglaterra dominou completamente o jogo, mas faltou criatividade pelo meio.
A entrada de Defoe no lugar de Heskey deu mais mobilidade ao ataque e brindou o time com a presença de um homem ágil de área que, em um rápido movimento, aparece para definir. E foi assim que Defoe marcou o gol da vitória, em uma jogada de antecipação ao defensor.
O ponto mais negativo segue sendo Lampard que não consegue aparecer para o jogo. Ashley Cole jogou uma boa partida bem como Johnson, o melhor inglês na Copa do Mundo até o momento. Milner reapareceu pela ponta direita no lugar de Lennon e, apesar de não ter a velocidade do jogador do Tottenham, foi bem, deu o passe para o gol e criou pelo menos mais umas duas ou três boas jogadas.
Rooney segue apagado. Teve uma grande chance em boa jogada individual, mas a trave disse não ao primeiro gol do Bulldog. Outro ponto positivo é o veterano goleiro
James que parece que deu mais segurança à defesa britânica.
Para mim falta algo ao time, falta um homem de habilidade e rapidez que abra espaços pelo meio, algo que Gerrard e Lampard não fazem. Iria de Joe Cole que entrou, mas pouco participou. Uma lástima que Capello tenha cortado Dawson do elenco.
Triste a eliminação dos eslovenos por ter sido no último giro do relógio e em outro jogo. No entanto, os Estados Unidos mereciam a classificação considerando que foram assaltados no jogo contra a Eslovênia com a anulação de um gol legítimo. Além disso, é um time que sempre busca o ataque.
Melhor em campo: Milner (Inglaterra).
Estados Unidos 1x0 Argélia: não vi.
Alemanha 1x0 Gana: outra má jornada dos germânicos. Desorganizada, a seleção alemã não conseguia criar chances de gol e tampouco conseguiam manter uma solidez defensiva. Essa desorganização na última linha fez com que Gana, que jogava apenas explorando os contra-ataques, estivesse sempre ameaçando o arco defendido por Neuer.
Özil, o melhor jogador alemão na Copa não esteve inspirado hoje, parecia cansado. Perdeu um gol que não se pode perder em torneios curtos e traiçoeiros como Copa do Mundo, mas felizmente fez um golaço. Creio também que o time de Loew sentiu a pressão da última rodada. Lahm, omisso, quase não aportou ao ataque. Cacau se movimenta muito, mas produz pouco. Podolski completamente escondido, quase não foi visto. Khedira apagado. O resultado de todos esses fracassos individuais foi um jogo nervoso até o gol australiano no outro jogo final do grupo.
Loew tem que acertar muitas coisas e voltar a colocar o time nos eixos, pois potencial tem bastante.
Gana, no entanto, é, disparado, o melhor time do continente africano. Bem organizado, sólida defesa, bom toque de bola, lhes falta um definidor. Conseguiram criar pelo menos quatro chances para converter, mas faltou esse homem definidor.
Melhor em campo: pelo gol, Özil (Alemanha).
Austrália 2x1 Sérvia: não vi.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
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