terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Campeonato Argentino

Acabou de acabar o triangular que definiu o vencedor do Torneo Apertura na Argentina e o Boca levou mesmo com a derrota para o Tigre por 0-1 no Cilindro de Avenalleda, estádio do Racing.

Três grandes jogos com direito a tudo: 17 cartões distribuídos no clássico porteño entre Boca e San Lorenzo, zagueiro de goleiro, golaço com triangulação entre os 3 melhores jogadores da América no momento, Dátolo, Riquelme e Palacio e um jogo final infartante entre o modesto Tigre contra o maior clube do país, o Boca.

Um final fantástico, uma celebração que somente o país mais fanático por futebol no mundo pode proporcionar, jogadores/torcedores do Boca cantando e celebrando com a torcida cara a cara e frente a grade que separa que os torcedores que não jogam dos torcedores do Boca que sim jogam. Espetacular.

Mais espetacular ainda foi a atitude da torcida do Tigre que, mesmo não demonstrando muita gana ofensiva durante a maioria do jogo, talvez incrédulos com a chance de ganhar o campeonato, cantou enlouquecida tanto quanto a torcida do time campeão assim que o árbitro apitou o fim do jogo e do campeonato.

No entanto o fato da noite foi protagonizado pelo patético repórter da Sportv. Confirmando minha teoria de que os jornalistas esportivos formam a pior casta profissional do Brasil, o tal repórter foi entrevistar Palacio ao final do jogo e perguntou algo em um idioma que nem ele entendia. Palacio fez cara de esforço, mas disse que não entendia. Alguns minutos se passaram e lá foi ele de novo com uma perguntar ainda mais enrolada. Palacio, sem paciência soltou um "no te entiendo!" extremamente agressivo e virou as costas e se foi. Patético. Ninguém mandou colocar qualquer bagaceiro para trabalhar na televisão. Vale à pena procurar no Youtube.

Derrotado, foi, ao final da transmissão, entrevistar o colombiano Vargas que arranha um português por ter jogado no Inter. Detalhe: Vargas nem no banco estava.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Fim da Temporada

A grande discussão no mundo do futebol atualmente no Rio Grande do Sul é sobre quem foi melhor em 2008, Grêmio ou Inter.

Os colorados se autodenominam os que ganharam "tudo", mesmo que esse tudo seja difícil de definir; do outro lado o Grêmio valoriza a conquista de uma vaga para a próxima Copa Libertadores, a verdadeira competição continental.

Os títulos conquistados pelo Inter são de segunda ou quinta categorias, como queiram. Segundo a nação vermelha, foram 3 os títulos conquistados pelo clube esse ano: Sul-Americana, que não passa de uma segunda divisão de torneio continental, Rural, algo que nem deveria existir, só existe no Brasil e já passou da hora de pelo menos Grêmio e Inter pararem de disputar e...Copa Dubai, sim, eles contam a Dubai Cup (em inglês fica mais importante) como um título conquistado no ano, ignorando o fato de essa Dubai Cup ser um torneio de dois jogos amistosos. Mas novo rico é assim, brega e falastrão.

O Inter teve sua "grandiosidade" congelada e colocada em dúvida nesses quase 30 anos sem conquistas. Assim sendo, gerações passaram em branco e virgens de títulos. Após o sucesso de 2006, ano que sim, sem dúvidas, o Inter foi espetacular, os colorados readquiriram o orgulho e a vontade de ganhar coisas além do tão amado e valorizado Rural que, nesses 30 anos, foi a válvula de escape para tanto sofrimento juntamente com vitórias em confrontos diretos com o Grêmio.

Agora paremos e analisemos com cuidado: desde a decisão vitoriosa do Mundial de 2006, uma série de fracassos assola o clube da beira do lago e esses desastres são maquiados e disfarçados através de competições diversionistas que, apesar de nitidamente vazias, conseguem engambelar metade do estado. Em 2007, eliminação na primeira fase da Libertadores. Em 2008, não disputaram a maior competição continental e em 2009 mais uma vez terão que se contentar em assistir pela televisão, como fizeram por 13 anos! Aliás, das últimas 3 participações coloradas em Libertadores, 1993, 2006 e 2007, duas eliminações na primeira fase...

Assim sendo, o Inter usa muletas para se manter arrogante e poder dizer, algo que sempre quiseram dizer, que "ganham títulos". O Inter é o cara que só come mulher feia, mas declara, de peito aberto que "come". Eu prefiro comer uma de vez em quando, mas que seja de alto nível e não qualquer biscate da esquina como a Sul-Amiranda, Ruralito e...Dubai Cup, sem contar a Recopa contra o Pachuca.

Esse é o Inter, alguém deslumbrado com um mundo novo que recém conheceu, o mundo de títulos e glórias e que nota (ou não?) que está passando, que estão ficando, mais uma vez, para trás. Já irão completar dois anos sem Libertadores, faltam apenas 11 para igualar a seca do passado.

Qual a receita para ganhar a Sul-Americana: duas temporadas de fracassos: uma para se classificar, há de ficar abaixo da quarta posição e outra para poder se dedicar a ela, ou seja, passar dois anos longe da disputa do torneio nacional, algo que ocorreu com o Inter esse ano, quando não chegou nem perto de disputar o título do Brasileiro, acabando a competição a 21 pontos do campeão São Paulo e a 11 da última vaga para a Libertadores,

Mas não adianta, eles estão classificados para a Sul-Americana de novo, torneio em que Vanderlei Luxembrugo disse ser um "fardo" para o Palmeiras, junto a potências como Goiás, Coritiba e Vitória pois conseguiram a façanha de ficar até a 12a posição do Brasileiro.

E o Grêmio? Depois de um Rural fracassado e uma eliminação da Copa do Brasil, competição essa que eu prefiro chamar de "Pré-Libertadores", conseguiu uma classificação para a verdadeira copa do ano que vem. Evidentemente que a nação gremista não deve comemorar um segundo lugar, pois segundo lugar vale nada, não é nem "título moral" como alguns torcedores de outros clubes gostam de dizer, mas devemos sim comemorar a vaga para a Libertadores.

Resumindo, reafirmo que a grandeza dos clubes só deve ser medida pelas conquistas conseguidas e, além de Campeonato Brasileiro, Libertadores e Mundial, o resto é caça-níquel que ilude clubes pequenos (bom, alguns clubes médios e pequenos priorizaram os torneios nacionais e jogaram com reservas a Sul-Americana também...) e torcedores idiotas que acreditam que ganharam alguma coisa.

Para completar, sugiro que se pergunte à direção ou torcedores dos maiores clubes europeus, Bayern Münich, Real Madrid, AC Milan, Juventus, Ajax, Liverpool, Porto, Manchester U, Inter Milan, Barcelona, PSV e etc, o que eles preferem: uma vaga na Champions League ou ganhar a Copa da UEFA. Colorados, não façam essa pergunta, não quero ver metade do estado com ilusões perdidas.

O Grêmio é Rock n´Blues; o Inter é pagode.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Um Chato de Plantão

Segundo definição do dicionário Michaelis, "chato", além de ser um piolho degradante que habita regiões pubianas de pessoas sujas, é um sujeito importuno, incoveniente ou, melhor ainda, maçador.

O pensador uruguaio Eduardo Galeano está em visita ao Brasil, país que adora bajular pessoas que não merecem e o fazem simplesmente por terem ouvido falar que determinada pessoa deve ser bajulada.

Galeano é um chato. Ouvi-lo ou vê-lo é maçante, aborrece qualquer um que tenha menos de um contêiner de paciência disponível. Em sua visita ao Brasil, Galeano pulula-se, está em todos os programas, até e principalmente nos esportivos, muitas vezes no intervalo de suas entrevistas vemos anúncios de outros programas também com a enriquecedora participação do velho ripi latino-americano.

Galeano é o típico esquerdista oportunista. Assim como nossa geração de esquerdistas que querem grana do governo por supostos danos causados pela repressão militar, Ziraldo é um, por exemplo, a esquerda sul-americana batalha para seguir aparecendo, sendo vista e lucrando.

Galeano tem um intenso "quê" de Paulo Coelho, isso é notório. Suas frases soltas e admiração que causa nos demais é comparável ao que o Mago brasileiro representa. Frases soltas, vazias ou com a profundidade de uma poça d´água fazem olhos brilharem. Hoje foi deveras patético. Antes de terminar o programa esportivo no Sportv em que el brujo uruguaio participou, inquirido a dar suas considerações finais ele disse EXATAMENTE a mesma baboseira que havia dito em uma entrevista dada à TVE na semana passada, falou que, quando criança, pensava que tudo que se perdia na Terra ia para a Lua, inclusive ilusões perdidas, sonhos, paz...blá, blá, blá. Aí complementa: o Homem foi à Lua e isso tudo não estava lá, fiquei decepcionado, onde, então, estarão essas coisas?

Nem preciso destacar as caras abismadas com tanta sabedoria dos demais imbecis presentes, imbecis esses que devem estar até agora maravilhados e embasbacados com "o Universo está contido em um grão de areia" do Mago tupiniquim.

Galeano é o típico picareta castelhano, representa bem aquelas personagens caricatas dos vizinhos do sul da América. Ele é esperto e sabe que ainda há lugar e dinheiro destinado a pessoas como ele. Não se cansa em lançar teorias de conspiração furadas, defender Venezuela, Bolívia e Cuba, nada mais clichê na vida de um filósofo esquerdista vazio e ultrapassado.

Além de tudo, usa o futebol como seu mimo, diz ser o futebol um espaço em que as raças são iguais, mais uma vez, blá, blá, blá...um clichê em cima do outro. Usa também o futebol para alfinetar o primeiro mundo e resgatar valores do mundo indígena sul-americano, como destacar uma vitória da seleção peruana contra a austríaca em pleno período de guerra mundial. Para completar, em mais uma de suas tantas alfinetadas nos ingleses, diz ser a China a inventora do futebol; segundo Galeano, a Inglaterra apenas adaptou as regras. Ok, chutavam-se pedras e cabeças de inimigos antes de Cristo em uma China que nem se chamava China e isso é futebol. Ademais, a China já é uma grande potência capitalista, já pode deixar de ser defendida pelos esquerdistas oportunistas de plantão. Completando sua série de declarações "românticas", Galeano diz que o importante no futebol não é ganhar, senão a arte...

Enfim, resta esperar, ver quando Galeano vai embora com sua série de clichês que, além de deixar a sensação de déja-vu no ar nada mais fazem.

Espero que Eduardo Galeano vá parar no raio que o parta ou na Lua atrás de suas ilusões perdidas e de mais alguns dólares na sua conta bancária nas Ilhas Canárias.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

O Dia Deles

Ontem foi o dia em que se comemora como sendo o dia internacional de combate à AIDS. Com exceção de algumas manifestações isoladas de grupos de homossexuais, pouco vi a respeito nos meios de comunicação. No entanto, um documentário realizado por uma bixa gordinha no Reino Unido chamou minha atenção.

Antes de comentar baseado no documentário, gostaria desde já de manifestar minha indignação com esse novo artifício do mundo cor de rosa de dizer que, no século XXI, o número de heterossexuais contaminados superou o número de viados contaminados. Ora, considerando a grande maioria (ainda...) de pessoas normais quando comparado ao número de viados, a afirmação do mundo aidético soa como uma piada. Mesmo o número de heterossexuais sendo bem maior que o número de viados, demorou décadas para se igualar esse número.

O que significa isso? É essa viadagem contaminada tentando se inserir dentro da normalidade, eles querem perder essa mancha negativa que é a associação com a AIDS e dividir isso com os demais, aquele velho e batido clamor por direitos iguais.

Voltando ao documentário, que era focado mais no público britânico, algumas entrevistas com representantes do mundo guei foram mostradas e histórias no mínimo asquerosas foram contadas, histórias essas que exemplificam um pouco o que consiste o mundo homossexual, abordado no documentário como um dos três ditos grupos “de risco”. Os outros dois são usuários de drogas injetáveis e negros africanos.

Entre as tantas histórias doentias contadas, algumas merecem destaque. Um cidadão teve relação sexual com 200 homens em apenas um fim de semana. Outro, que foi entrevistado no hospital fazendo teste para saber se tinha o vírus ou não, tinha em média 5 parceiros por semana. Finalizando, a terceira história e mais bizarra, que fecha esse triângulo do mal, é a de uma bixa de 19 anos, soro negativo, que queria ser “positivado”, expressão muito usado no meio homossexual. Segundo o viado entrevistado, muitos putos vêem a AIDS como algo a ser conquistado, e buscam ser infectados propositalmente. Pois esse viado fez sexo com 5 homens soro positivos em uma dessas saunas gueis, recinto em que eles fazem o chamado “sexo cego” onde nem se vê quem está comendo quem, e, para completar o quadro bizarro, após o coito foi colocado um obstrutor anal no viadinho de 19 anos para garantir que o sêmen pútrido não escapasse, garantindo então o sucesso do processo de “positivação”.

O que pensar após essas histórias? Nada de novo, apenas confirmar a pederastia como uma doença. Contagiosa. Não devemos ver esses indivíduos como seres humanos e sim como animais doentes que merecem punição por seus atos. Eu os trataria como os leprosos eram tratados na Antigüidade: os deixaria isolados das pessoas. Evidentemente que os cidadãos contaminados por acidente, como estupro ou transfusão de sangue, esses sim merecem o apoio e o dinheiro do Estado além de tratamento adequado. Os demais, bem, não me sinto bem sabendo que meus impostos são gastos para tratamento de animais depravados. Sobre os dois outros “grupos de risco”, quem utiliza drogas injetáveis deve ser visto como um atentado à sociedade e também deve ser isolado e encarcerado, até por que são esses malditos que alimentam uma das maiores chagas do mundo atual, o tráfico de drogas. O terceiro grupo, bem, negros africanos estão em algum lugar entre o homo sapien sapien e os animais irracionais, mais inclinados para o segundo grupo.

Alguns países já largaram na frente. Enquanto na África do Sul o ministro da saúde diz que a AIDS não tem nada a ver com o HIV, nações mais “atrasadas” como Austrália e Nova Zelândia possuem uma visão diferente quanto a esse problema. Ambos países possuem grande fluxo de emigrantes que vão a esses países em busca de residência. Assim sendo, essas duas nações proíbem a residência a pessoas portadoras do vírus HIV. Uma solução prática, eficaz e racional, até porque todos sabemos que somente se pega AIDS de outra pessoa.

No decorrer do programa, foi destacado o chamado “efeito Freddie Mercury”. Após a morte desse pederasta maldito, o número de infecções entre o clã guei americano diminui, pois sentiu-se, com a perda de um ícone popular do mundo homossexual que a doença realmente era uma ameaça, existia e era fatal. Não acho conveniente que estados de direito esperem a morte de pessoas influentes para fazer campanha preventiva em cima disso, acho isso uma prova de derrota e humilhação, é o Estado assumindo o fracasso. O que deveria ser imposto, são campanhas de reeducação e remodelação de hábitos das pessoas, com maior foco nos veículos de comunicação e crianças, que são a parcela da população mais fácil de ser atingida e a que representa o futuro da Humanidade.

Está na hora de se acabar com esse reflexo geração de 68 de liberdade de tudo, de que tudo pode ser feito, de que todos somos iguais. As conseqüências dessa ideologia furada de ripis sujos é a decadência da instituição família, a degeneração e perda do respeito das mulheres e a “desmasculinização” do homem como representante dos chefes de família. O que deveria ser feito é a volta da valorização de bons costumes como o sexo feito por amor e não de maneira fortuita e banal, a revitalização do sexo como prática sadia e com envolvimento de emoções e não esse diversionismo que é hoje.

Além dessa nova ideologia, a ação mais prática do Estado deveria ser combater o embrião do problema, prostitutas e homossexuais. O primeiro grupo deveria ser visto como um grupo criminoso e deveria ser punido como tal, assim como traficantes de drogas ou ladrões de banco o são. E o segundo deveria ser desmascarado, parar com esse apoio sujo que os meios de comunicação dão quando valorizam um grupo doente de pessoas. Hoje basta ver uma novela despretensiosa da Globo e saímos com a idéia de que homens guei são como um casal normal, quando na verdade, tendo um pouco de contato com esse grupo temos conhecimento do que é o mundo guei, das práticas nojentas como as citadas no início do texto, do abuso de drogas e etc.

Já passamos da hora de combater os crimes do imaginário de nossa sociedade, mas nunca é tarde quando sabemos que todos morrem e que crianças nascem puras e adaptáveis.