quinta-feira, 14 de abril de 2011

Semifinais UCL

Evidentemente que dessa vez o meu acerto foi de 66,66%. Todos os quatro confrontos das quartas-de-final da Champions League eram de fácil previsão de resultados, mas imagino que todos ficaram embasbacados com a facilidade com que o modesto Schalke despachou o atual detentor do título e campeão mundial, Inter Milan.

O Real Madrid passeou pelo Tottenham, foi quase tão fácil quanto a conquista da vaga pelo time alemão contra os milaneses, a única diferença foi que o resultado folgado do jogo de ida foi em casa. O Manchester U atropelou o Chelsea. Não foi tão fácil quanto os outros dois confrontos já citados, mas igualmente a ideia de que jamais o Manchester perderia a vaga para o Chelsea era forte. Duas vitórias contundentes e demonstração de muita superioridade de um time que não brilha, à exceção de alguns lances individuais de Nani, mas que é de uma objetividade e funcionalidade tática assustadora. Palmas para o velho Sir Ferguson.

No último confronto, bem, Barcelona contra quem seja sempre é quase impossível de esse “quem seja” ganhar, e não foi diferente. Não foi tão fácil como o resultado global de 6-1 aparenta, mas mesmo assim foi mais uma classificação cômoda catalã.

Agora as semis:

Barcelona x Real Madrid: não quero acreditar que mais uma vez o Barcelona vai golear o Real Madrid como vem fazendo nas últimas temporadas tanto em Barcelona quanto na capital espanhola. Nos últimos meses o Barcelona vem demonstrando uma maior dificuldade em ganhar seus jogos e muito isso eu considero devido ao sentimento de superioridade tão intenso que é impossível de tirar da cabeça do grupo de jogadores. No entanto, assim era no início do ano, eu me deixei levar e apostava em uma vitória madrilenha, mas daí veio a saraivada de 5-0 em pleno Bernabeu. Quando precisa, o Barcelona sabe e joga tudo que sabe e ganha, goleia, massacra. Dá Barcelona.

Manchester U x Schalke: o Barcelona e o Arsenal são os times que mais bem jogam futebol no mundo; no entanto, o time mais sólido e objetivo taticamente falando é, sem dúvidas, o time de Ferguson. É impressionante o momento vivido por duas legendas do futebol, Giggs, 37 anos, 21 anos de Manchester U e Van der Sar, 40 anos, melhor goleiro do futebol mundial nessa temporada até o momento.

Soma-se a isso a incrível capacidade de rotação de jogadores sem jamais perder sequer um parafuso de uma engrenagem quase perfeita. O Manchester lidera a Premier, está na semifinal da Copa da Inglaterra e na semifinal da Champions jogando com pelo menos 20 titulares. Berbatov, o artilheiro do time, é reserva na maioria dos jogos.

Nani de um lado e Rooney do outro, estão cada vez melhores. Quando entra Valencia, é mais problema para os adversários. Voltando a Rooney, está em uma temporada de poucos gols e isso não o abala. Segue em um crescente, jogando cada vez mais e sendo cada vez mais importante ao time fazendo gols que são sinônimos de pontos diretos.

Soma-se a essa mecânica ofensiva uma defesa comandada por um monstro, “the beast” como dizem os torcedores dos diabos vermelhos, Nemanja Vidic. Do outro lado um time que segue surpreendendo, e vem sem pressão e embalado comandado pelo experiente e maior artilheiro da história das Champions, Raúl. Dá Manchester com certa facilidade
para uma reedição da final de 2009.

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