domingo, 15 de maio de 2011

Final Wembley

Bom, não preciso me gabar por ter acertado a final da Champions League. Era mais do que óbvio que Barcelona e Manchester U iriam eliminar sem tantos problemas a Real Madrid e Schalke respectivamente.

No clássico espanhol, decepção, mas entendo a situação. Pouco futebol foi visto nos dois confrontos e muito devido à imensa rivalidade mais aflorada do que nunca. Mourinho abriu um pouco mais o seu time no jogo de ida, pois necessitava a vitória e o Barcelona não perdoou. Com dos gols do gênio, matou a série ali mesmo. Para completar, a precoce expulsão do desequilibrado Pepe, xodó de Mourinho que depois foi mal perdedor e levantou patéticas teorias de conspiração.

O Manchester U acabou com os 15 minutos de glória do bravo, mas limitado Schalke. Uma saraivada na ida jogando na Alemanha garantiu um jogo de volta tranquilo em Manchester, em um jogo que Sir Ferguson se deu ao luxo de usar quase que um time inteiro de reservas, preservando até o brilhante Rooney.

Por tratar-se de apenas 90 ou 120 minutos, uma final oferece uma variada gama de possibilidades, mas, analisando time por time, o Barcelona é mais, é mais genial, é mais brilhante, tem a posse de bola por mais de 60% do tempo e tem um dos maiores jogadores de todos os tempos. Estou curioso para saber qual o time que Ferguson irá colocar em campo. Aposto em alguém jogando aberto pela ponta esquerda, provavelmente Giggs, para fazer com que um dos principais parceiros de Messi, Dani Alves, seja obrigado e guardar mais posição, assim como o fez contra o Real Madrid quando teve que ficar atrás devido à presença de Di Maria.

A jogada aérea pode ser outra opção. A defesa do Barcelona é baixa, Mascherano vem jogando nessa região no lugar do lesionado Puyol e uma arma búlgara chamada Berbatov poderia ser usada. No entanto, a grande questão, já abordada por Ferguson, é não deixar Messi respirar. Jogará Park em cima do argentino todo o tempo? Pago para ver.

Do lado inglês a principal arma é Rooney. Wayne começou mal a temporada, mas vem em um crescente fantástico e hoje é o segundo melhor jogador do mundo. No entanto, aposto que Valencia pode ser a peça chave do esquema de Ferguson devido à sua velocidade e habilidade pelo flanco direito onde ainda é um mistério sobre quem jogará por esse lado do campo no time adversário. Abidal está voltando aos poucos de sua doença, Maxwell está lesionado, Puyol vem jogando improvisado por lá, enfim, é um ponto forte do time britânico contra um ponto duvidoso dos catalães.

Sou obrigado a apostar em alguém e vou de Barcelona, mas ponho os dois times quase que em igualdades de chances. Grande jogo.

Nenhum comentário: