Não dei palpite sobre quem sairia vencedor da final da Libertadores por falta de tempo, mas sim apostava na vitória dos asquerosos paulistas. Para mim esta foi a final de menor qualidade da história, com dois times que jamais demonstraram qualidades suficientes para serem considerados o melhor time do continente.
Ambos se classificaram de maneira injusta. O Santos mereceu perder para o bravo Cerro Porteño sendo que o jogo de volta no Paraguai foi um dos de mais garra e valentia que já vi, com um Cerro amassando o seu adversário apesar das adversidades do placar. Mostrou que tinha mais time que o seu rival.
O Peñarol tampouco deveria estar na final da Libertadores, pois enfrentou o melhor time disparado da América na semifinal e se classificou sem merecer, sendo amplamente superado pelo excelente toque de bola do Vélez na semifinal que, infelizmente, com o pênalti desperdiçado pelo matador Silva, ficou de fora. Gostaria muito de ver uma decisão de Mundial entre Barcelona e Vélez, dois times que priorizam o bem jogar do futebol, com muito toque de bola e qualidade técnica.
A final foi, então, entre um time que depende única e exclusivamente de seu grande talento, Neymar e soma-se a esse fator um goleiro extraordinário que levou o time nas costas junto ao craque durante toda a competição.
Do outro lado um bravo Peñarol, o maior clube do continente que voltou com louvor à Libertadores e chegou à final e tudo isso apostando em sua garra e organização tática. No entanto, quando enfrentando a necessidade de marcar gols, se complica e encontra muitas dificuldades. Mesmo assim fez frente ao seu adversário que acabou construindo a vitória através de uma falha defensiva de posicionamento e a consequente ajuda do goleiro uruguaio que poderia tranquilamente ter defendido a conclusão mal feita por Neymar.
Como sempre vale salientar a demonstração clássica de bravura uruguaia que não aceita uma derrota e/ou eliminação e sempre fecha o espetáculo com uma apresentação retrô do futebol sul-americano, pancadaria para todos os lados com direito a tática de briga. Excelente.
domingo, 26 de junho de 2011
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