sexta-feira, 30 de maio de 2014

Temporada 2013-2014

Mais uma temporada do futebol mundial é encerrada através de uma grande final dessa vez realizada em Lisboa. Real Madrid e Atl Madrid protagonizaram uma final de Libertadores, não de Champions. Menos técnica e mais coração foi o que vimos em uma final onde o resultado não condiz com o que foi o jogo. Encerra uma temporada em que o Barcelona finalmente deixou de ser protagonista e que Messi, o melhor jogador da atualidade, brilhou menos que o normal, finalmente se lesionou e, apesar dos mais de 40 gols, não foi o melhor do ano. O mundo está tão mal acostumado às performances sobrenaturais de Messi que chegou ao cúmulo do ridículo de criticá-lo inúmeras vezes durante a temporada. Para mim, Messi foi bem, entre os melhores jogadores do ano, mas inferior quando comparado ao seu maior adversário e aqui vem um belo de um clichê: o seu maior adversário é ele mesmo. É impossível para qualquer jogador na história do futebol se comparar ao Messi das temporadas mais recentes se este não é um Maradona, um Eusébio, um Zidane, um Ronaldo ou algo do gênero. O que todos sempre diziam de que Messi era beneficiado por jogar num timaço, algo que eu concordo e não vejo como um demérito, agora jogou contra. O Barcelona jamais foi um time tão errático e apático e acusou a decadência no nível de estandartes do time como Piqué, sempre lesionado, mas principalmente Xavi e Iniesta. Messi não encontrou parceria adequada para desenvolver o seu melhor futebol, no entanto, mesmo assim, fez mais de 40 gols e foi o melhor jogador do time na temporada. Dedico umas linhas também a Neymar, de apática atuação na sua primeira temporada europeia. É, sem sombra de dúvidas, tecnicamente falando, um fora de série; mas terá que adaptar bastante o seu jogo se quiser vencer jogando entre os melhores. Vale também comentar a decadência do futebol italiano. Apenas o pior representante do país passou da primeira fase na Champions, mas logo saiu sem dar muita resistência já nas oitavas contra o time do cholo. A Juventus, que atropela e que chegou a fazer pontuação centenária nessa temporada do Calcio, não conseguiu passar da primeira fase o que demonstra que a falta de recursos e de organização está diminuindo a importância de um campeonato que historicamente foi considerado o mais importante do mundo. Falando na Itália, me passo para a Espanha. Muita gente diz que na Espanha o campeonato é fácil, que são apenas dois times e tal. Discordo completamente. Hoje em dia o campeonato da Espanha é o mais qualificado do mundo, pois tem o atual campeão e vice da Europa e não estou incluindo aí o Barcelona. Além disso, nas escalas menores, pergunto: onde estão os times ingleses, italianos e alemães nas disputas da Europa League, por exemplo? Aí também estão os espanhóis, ganhando e chegando às finais como foi dessa vez com o Sevilla e o Valencia e foi em outras oportunidades com o Atl Madrid e o Bilbao. A respeito da Premier League, que segue sendo o torneio melhor de ser visto pelo lado do espetáculo e pela qualidade dos jogos, vale destacar o futebol sensacional do Liverpool que, pelo menos para mim, foi o melhor time da temporada no futebol mundial, mas que teve um adversário não menos brilhante que foi o Manchester City. Além desses dois, méritos ao futebol também demonstrado por Arsenal, como sempre e Everton. Sobre o maior clube da ilha, o glorioso Manchester U, deu argumentos para aqueles que defendem a importância de um técnico de futebol. Com o mesmo elenco e alguns reforços, não conseguiu nem classificação europeia e jogou muito mal na maioria dos jogos, enquanto que com o velho Ferggie, passava por cima de todo mundo. Vale esperar o que Van Gaal fará com os diabos de Manchester. Na esfera sul-americana o maior destaque foi a volta do River ao título do torneio argentino com Ramón Díaz. Pelo menos tentando jogar bom futebol quando era local, o River chegou ao título com justiça, mas também tirando proveito do terrível arranque do Boca e da instabilidade dos adversário que também estavam jogando a Libertadores como Lanús, Vélez e San Lorenzo. Vale também comentar sobre os semifinalistas da Libertadores que é a de pior nível técnico de todos os tempos. Também não posso deixar passar a minha crítica aos clubes brasileiros que com seis representantes não conseguiram colocar sequer UM entre os quatro melhores mesmo contando com orçamentos que são maiores que os mesmos de todos os clubes da primeira e segunda divisão juntos dos seus países vizinhos. Antes de divulgar os ranquins atualizados e a seleção da temporada, vale um comentário da Copa do Mundo, torneio em que a maior potência do futebol em nível seleção será o dono da festa o que automaticamente torna o anfitrião em um dos favoritos. A Argentina aposta em uma explosão de Messi e, para mim, a Alemanha tem o melhor time, apesar de a Espanha ter o melhor elenco do meio pra frente, já que tem uma defesa titubeante e é seu ponto fraco assim como a Argentina. Também temo que o nome Xavi prejudique a seleção já que o craque não tem mais condições sequer de ser convocado para uma seleção que, em sua posição, tem um exército de jogadores sensacionais. Agora passo para o ranquim dos 50 gigantes do futebol mundial que tem um novo líder, o Real Madrid: 1. Real Madrid – Espanha; 2. Bayern Münich – Alemanha; 3. AC Milan – Itália; 4. Juventus – Itália; 5. Barcelona – Espanha; 6. Peñarol – Uruguai; 7. Manchester U – Inglaterra; 8. Boca Juniors – Argentina; 9. Ajax – Holanda; 10. Nacional – Uruguai; 11. Inter Milan – Itália; 12. Porto – Portugal; 13. Liverpool – Inglaterra; 14. Independiente – Argentina; 15. River Plate – Argentina; 16. São Paulo – Brasil; 17. Benfica – Portugal; 18. Olimpia – Paraguai; 19. Santos – Brasil; 20. Celtic – Escócia; 21. PSV – Holanda; 22. Estudiantes – Argentina; 23. Olympiakos – Grécia; 24. Vélez Sarsfield – Argentina; 25. Colo-Colo – Chile; 26. Flamengo – Brasil; 27. Corinthians – Brasil; 28. Dortmund – Alemanha; 29. Rangers – Escócia; 30. Internacional – Brasil; 31. Palmeiras – Brasil; 32. Dínamo Kiev – Ucrânia; 33. Estrela Vermelha – Sérvia; 34. Atl Madrid – Espanha; 35. Dynamo Dresden – Alemanha; 36. Grêmio – Rio Grande do Sul; 37. SC Anderlecht – Bélgica; 38. Feyenoord – Holanda; 39. Steua Bucarest – Romênia; 40. Arsenal – Inglaterra; 41. Nacional – Colômbia; 42. Galatasaray – Turquia; 43. Marseille – França; 44. Vasco – Brasil; 45. América de Cali – Colômbia; 46. Cerro Porteño – Paraguai; 47. Rosenborg – Noruega; 48. Borussia MG – Alemanha; 49. Sparta Praga – República Tcheca; 50. Cruzeiro – Brasil. Os únicos gigantes do futebol mundial que nesse momento não figuram nas principais ligas de seus devidos países são: Independiente, Rangers, Dynamo Dresden, Vasco e América de Cali. O clube com mais títulos mundiais é o AC Milan com quatro; o com mais títulos continentais é o mesmo AC Milan e o Independiente com sete; com mais títulos nacionais vem o Olympiakos e o Al-Ahly do Egito com 25. O ranquim completo consta de 746 clubes de 87 países. Considerando apenas os clubes grandes, o Brasil é o país com mais representantes com nove, seguido por Argentina com cinco e Alemanha com quatro. Falando de ligas nacionais, segue a lista das mais poderosas: 1. Espanha; 2. Argentina; 3. Brasil; 4. Inglaterra; 5. Itália; 6. Alemanha; 7. Uruguai; 8. França; 9. Portugal; 10. Holanda. Quando o tema é seleção nacional, segue a lista das sete melhores: 1. Brasil; 2. Alemanha; 3. Itália; 4. Espanha; 5. Argentina; 6. França; 7. Uruguai. E, por fim, a minha seleção da temporada 2013/2014: Courtois (Bélgica – Atl Madrid) Dani Alves (Brasil – Barcelona) Sergio Ramos (Espanha – Real Madrid) Miranda (Brasil – Atl Madrid) Alaba (Áustria – Bayern Münich) Schweinsteiger (Alemanha – Bayern Münich) Pogba (França – Juventus) Yaya Toure (Costa do Marfim – Manchester City) Messi (Argentina – Barcelona) Cristiano Ronaldo (Portugal – Real Madrid) Suárez (Uruguai – Liverpool) Bola de ouro: Suárez; Bola de prata: Yaya Toure; Bola de bronze: Cristiano Ronaldo.

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