terça-feira, 6 de novembro de 2007

A Geração

Que a nossa geração é um lixo, isso é inegável. Somos fúteis, despreocupados, ignorantes, desinteressados, analfabetos, bregas, idiotas e por aí vai; no entanto, acuados, deveríamos atacar algum adversário, assim manda a índole do animal ser humano. Ataco a nossa geração anterior e os culpo pelo desastre que somos.

Essa geração intelectualóide da década de 60 se vangloria de ter sido a geração "intelectual", leitora, culta, politizada e por aí vai. Resumindo, eles acham que são os bam, bam, bans.

Pseudocelebridades com seus óculos de lente laranjas e roupas descoladas, reforçam essa imagem. Eles lêem Chico, ouvem Caetano e juram que, com suas camisas vermelhas do Che Guevara, eram heróis nacionais.

No entanto, graças a eles e sua "liberação sexual" e mudança de costumes temos que agüentar a sociedade promíscua atual. Foi-se junto com essas décadas mortas o encanto da relação humana, o encantamento feminino. O homem que aparentemente goza, agora, de toda uma liberdade sexual, virou consumidor de "sex shops" pois já não consegue ter prazer em uma relação sexual normal. É tão fácil e ordinário que há de se buscar algo mais para obter a sensação de prazer. Vítima dos mais patéticos fetiches.

As mulheres bebem como homens, agem como homens. Os seus alvos e finos pulsos já não são mais belos e desejados como antigamente. Elas têm a obsessão pela busca descontrolada pelo "sexy", deve-se ser sempre sensual, sexualizada, símbolo sexual, objeto de desejo e de lascívia, atrair o macho, provocá-lo, fazer com ele a deseje por completo, como um animal. O homem pós-moderno perdeu a admiração por mãos, pés, cotovelos, tornozelos e pescoços. O amor é brega e ridicularizado. As relações são efêmeras e fortuitas. Apenas carnais.

Hoje é a mulher masculinizada e que espera sentada no sofá da sala seu homem metrossexual se aprontar para sair. O homem feminizou-se como resposta ao vigor feminino. O homossexualismo aproveita a brecha e está em franca ascensão.

Em suma, nada devemos à geração anterior. Ao mesmo tempo que afastaram governos corruptos e ditatoriais nos fizeram escravos de mazelas sociais como drogas e alcoolismo e nos privou de encantarmo-nos pelas representantes do outrora sexo frágil e lindo. Elas seguem lindas, mas sem encanto. Antes uma ditadura que a ausência das mais belas flores.

Só as poucas mulheres encantadoras sabem o quão serão valorizadas e respeitadas por todos.

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