quarta-feira, 13 de junho de 2007

Que Jogo!

Hoje vamos ver uma final de Libertadores de respeito. Final com o Inter, time covarde e regional, não é uma final clássica de Copa Libertadores, ainda mais quando o adversário da final é o São Paulo, time de bambis saltitantes

Mas já mandamos o São Paulo para casa e vamos para uma final classe A, contra o maior clube da América Latina, clube este que esteve presente em 4 finais somente na década vigente, ganhando três títulos. Vou mais além. O Boca é a maior instituição da Latrina, nada e ninguém move tantas paixões e loucura quanto o Clube Atletico Boca Juniors.

"La Bombonera no tembla, late", para os desconhecedores da língua oficial da América, "A Bombonera não balança, pulsa", essa é a idéia e o eslogam da Bombo, maior teatro do futebol mundial com sua arquitetura bizarra e com a constante presença do maior jogador de futebol de todos os tempos com seu carisma e insana loucura nos camarotes.

Grêmio e Boca são dois clubes grandes, enormes, gigantes; não são apenas grandes times como Cúcuta e Inter. O primeiro formou um time bom, mas, daqui 2 ou 3 anos, cai pra segunda divisão colombiana e sucumbe. O segundo, bem, todo mundo sabe o que é o Inter, time que, quando disputa a Libertadores, cai na primeira fase, vide 93 (classificavam 3 de 4) e 2007.

O Boca é o meu favorito. Tem o melhor time, bons jogadores em todas as posições a exceção do goleiro que é fraco e o melhor jogador do continente, Román Riquelme, gênio, plástico, artista da bola. Jogador que, não fosse sua condição de eterno guri pobre e acanhado, já teria ganho esses prêmios de melhores do mundo algumas vezes com a camisa do Barcelona, mas Román tem ojeriza e medo dos holofotes além de alergia à purpurina.

21h45min, ou na hora em que a novela acabar, vamos presenciar uma batalha campal histórica, uma final comparável a 83 quando o Grêmio enfrentou o poderoso e favorito Peñarol, uma final de dois castelhanos de fibra. E, por favor, aceitem, o Brasil está FORA da decisão da Copa Libertadores da América de 2007.

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