segunda-feira, 1 de junho de 2009

I AMsterdam

Infelizmente quando se menciona a capital holandesa, a primeira coisa que vem na cabeça da (ignóbil) maioria é droga. Já, desde o princípio, alerto que Amsterdam é muito mais do que isso.

A característica que mais chama a atenção é o aspecto de cidade pequena que ela tem mesmo sendo uma capital de grande população. No centro, há poucos carros e muitas bicicletas. O grande risco dos pedestres no centro da cidade é ser atropelado por bicicletas, pois leva tempo para se acostumar com a presença de tantas. Felizmente, todos os ciclistas tocam a sua sineta quando notam a presença de um turista desavisado e possível vítima de um atropelamento ciclístico. Eles não gritam, não xingam: apenas tocam sua sineta.

A maior reflexão que pude ter em Amsterdam foi a confirmação de que legalização de qualquer tipo de drogas, é algo que apenas traz problemas. Lugares para chamar a atenção de turistas não faltam, mas, infelizmente, depois que o sol se põe, no centro da cidade se vê apenas turistas em busca de drogas. Um desperdício. O centro de Amsterdam à noite é simplesmente desprezível. Sujeira e traficantes, sim, traficantes, pois, para quem não sabe, a única droga legalizada na Holanda é a maconha, as outras seguem ilegais e por isso há a presença de traficantes, em sua grande maioria negros das ex-colônias holandeses, a maioria do Congo. E, como todos sabemos, maconha não é nem a ponta do iceberg.

O nosso hotel, juro que foi coincidência, ficava perto da Red Zone e do famoso café Bulldogs.Sobre a famosa zona vermelha, isso realmente chama a atenção. Há mulheres para todos os gostos, mas é incrível a quantidade de mulheres lindas. A grande maioria proveniente do leste europeu, mas não falta a brasileira, óbvio. O preço mínimo das profissionais: entre 50 e 70 euros.

Assim sendo, posso afirmar que foi em Amsterdam o único lugar em que senti falta de segurança na Europa. Fora disso, é uma cidade espetacular, linda, agradável, repleta de canais, uma arquitetura particular, muitas lojas de antiguidades, de decorações de Natal e de flores e sementes, belas praças, com destaque para a que homenageia Rembrandt e bondes por todas as partes.

Saindo do centro histórico, há uma cidade extremamente moderna e com uma periferia organizada e agradável. Peguei um trem que me levou até o Ajax Arena. A região do estádio do maior clube do país é repleta de quadras de futebol, por todas as partes.

Há crianças jogando futebol em cada canto, inclusive bati uma bola com uma gurizada numa quadra a uns 5 minutos caminhando do estádio que, diga-se de passagem, é espetacular.

Dica final: alugue uma bicicleta e aproveite o dia em Amsterdam e não deixe de visitar a sua periferia e bairros mais longes do centro, vale muito a pena.

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